quinta-feira, 12 de novembro de 2009

RESUMO: Práticas de (sobre)vivência e sociabilidades ribeirinhas: o caso do Porto de Santana-AP.

Práticas de (sobre)vivência e sociabilidades ribeirinhas: o caso do Porto de Santana-AP.
José Almir Viana Nunes. Departamento de Pedagogia – Universidade do Estado do Amapá-UEAP – Macapá-AP.

No contexto das atuais transformações porque vem passando as orlas fluviais de diferentes cidades amazônicas, promovidas por políticas de renovação urbana do Estado, o presente trabalho buscou de forma geral identificar, analisar e compreender as práticas de (sobre)vivência ribeirinha e as formas de sociabilidades construídas com base na relação cidade-rio, as quais permanecem evidenciadas na dinâmica cotidiana do Porto de Santana-AP. São práticas que tem a ver com a reprodução social (atividades econômicas) e com a reprodução cultural (sociabilidades urbanas) realizadas em um contexto de marginalização e de precarização da vida. Neste sentido, os principais resultados encontrados foram: (1) vida e trabalho se entrelaçam na produção cotidiano do Porto de Santana, revendo um espaço de (sobre)vivência ribeirinha; (2) o Porto de Santana aparece como espaço de reunião e de abastecimento das populações ao seu entorno; (3) a dinâmica do Porto combina elementos do mundo rural ao mundo urbano da região amazônica; (4) Há um potencial participativo para o planejamento urbano, que se relaciona às práticas de (sobre)vivência e às formas de sociabilidades aí presentes, o que aponta para a necessidade de incorporar demandas materiais e simbólicas na elaboração de políticas urbanas e na proposição de um novo formato urbanístico para a orla de Santana – AP.
Apoio: SETEC e UEAP.

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